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sábado, 6 de novembro de 2010

G20 BRASIL DEBATERÁ SITUAÇÃO FINANCEIRA MUNDIAL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai a Moçambique para prestigiar duas das mais expressivas iniciativas de cooperação brasileira na África, ambas idealizadas por ele próprio – o projeto da Fábrica de Antirretrovirais, com tecnologia doada pela Fiocruz, e os três primeiros polos na África da Universidade Aberta do Brasil, em Maputo, Beira e Lichinga, afirmou o secretário-adjunto de Imprensa da Presidência da República, Carlos Villanova, nesta sexta-feira (5).
O secretário-adjunto de Imprensa destacou que Maputo deverá ser a última visita do presidente Lula à África e que, “do ponto de vista simbólico, Moçambique é provavelmente o país ideal no contexto africano para a ocasião”. Moçambique é hoje o maior beneficiário da cooperação brasileira na África, com dezenas de projetos em curso que devem absorver, entre 2010 e 2013, cerca de US$ 70 milhões em recursos brasileiros. A cooperação com o país é também a mais diversificada entre os países africanos, compreendendo projetos de grande relevo em diversas áreas, com destaque para saúde, educação, agricultura, esporte e formação profissional.

Nos últimos anos, também os investimentos brasileiros em Moçambique cresceram de modo expressivo. O interesse de empresas brasileiras por Moçambique é crescente a ponto de justificar a abertura, em 2009, de linha de crédito bilateral, para exportação de produtos e serviços brasileiros, no valor de US$ 300 milhões.

Sobre a participação do presidente Lula na reunião do G-20, na Coreia do Sul, Villanova destacou que a Cúpula de Seul será a quinta edição do evento e que completará uma fase importante na história do Grupo dos 20, pois conclui o programa de 47 ações adotadas em Washington, em novembro de 2008, como a aprovação da reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo.

Em Seul, serão objeto de debates, em especial, a situação econômico-financeira mundial, incluindo o novo tema da “guerra cambial”; a regulação do sistema financeiro; e as iniciativas do G-20 em favor do desenvolvimento dos países mais pobres.

O presidente Lula parte para Maputo na próxima segunda-feira (8), onde participará, entre outros eventos, da instalação do Polo da Universidade Aberta do Brasil. De lá irá para Seul, na quarta-feira (10), para participar das reuniões do G-20.

FONTE: VERMELHO

SEUL SERÁ O CENTRO DE DISCUSSÕES POLITICAS E ECONOMICAS DO MUNDO ATÉ O DIA 13



Brasília - De hoje (6) até o dia 13, a capital da Coreia do Sul, Seul, vai se transformar no centro das discussões políticas, econômicas e financeiras do mundo. A cidade vai sediar a Cúpula do G20 – que reúne as 20 maiores economias do mundo. As articulações políticas estão concentradas nos dias 11 e 12. Período previsto para o desembarque, em Seul, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta eleita, Dilma Rousseff, para participar dos debates.

Deverá predominar nas discussões a polêmica que envolve a chamada guerra cambial, acentuada pelas reações do governo dos Estados Unidos à queda do dólar – que perde o valor em comparação a outras moedas – e pela manipulação cambial de outros países, como a própria Coreia do Sul, a China e o Japão.

Medidas como a anunciada pelos Estados Unidos na última quarta-feira (3), de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro na tentativa de conter a desvalorização do dólar, também serão discutidas. Para o Brasil e outros países em desenvolvimento, a decisão pode gerar um empobrecimento das regiões, de uma forma geral, e ainda retaliações.

O tom econômico predominará nos debates do G20, mas não será o único. É a última cúpula do presidente Lula no cargo e a apresentação oficial de Dilma como sucessora dele na Presidência República. A presidenta eleita deverá participar das principais discussões, mas terá uma agenda paralela à de Lula. Ainda não foram informados os compromissos que ela cumprirá em Seul.

A cúpula reunirá em um mesmo ambiente líderes políticos que passam por momentos de tensão nos seus países. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por exemplo, acaba de sofrer a pior derrota política desde que assumiu o governo: os republicanos venceram as eleições parlamentares no país ficando com a maioria das cadeiras na Câmara dos Deputados.

A partir de janeiro, nos Estados Unidos, os republicanos ficarão com a presidência e 239 assentos na Câmara, enquanto os democratas terão 185 lugares. No Senado, o Partido Democrata mantém uma pequena margem de diferença com 51 cadeiras, contra 46 ocupadas pelo Partido Republicano.

Também comparecerá à Cúpula do G20 o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que passou recentemente por uma das mais longas e amplas greves no país. Vários setores da economia paralisaram por descontentamento nas mudanças impostas na reforma da Previdência. Houve ameça de crise de desabastecimento de combustível.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

ENEM: 4,6 MILHÕES DE CANDIDATOS PARTICIPAM DAS PROVAS NESTE FIM DE SEMANA



Brasília - Exatos 4.611.441 de candidatos são esperados para fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) hoje (6) e amanhã (7). São cerca de 16 mil locais de aplicação em 1,8 mil municípios em todos os estados do país.

São Paulo é a unidade da Federação com o maior número de inscritos: 827 mil. Em seguida vêm Minas Gerais (538 mil), a Bahia (428 mil) e o Rio de Janeiro (314 mil). No Distrito Federal, 65 mil devem participar. Entre eles, Thiago Sá, 18 anos, aluno do Centro de Ensino da Asa Norte (Cean). Ele e seus colegas vão fazer o vestibular da Universidade de Brasília (UnB), mas veem no Enem uma chance extra para chegar ao ensino superior.

“É mais uma oportunidade, principalmente para nós, alunos da escola pública. Com interesse, podemos superar as dificuldades e alcançar nosso objetivo de cursar uma faculdade”, diz o jovem, que quer fazer publicidade. Ele não gosta de pensar que tem menos chance do que um estudante de escola particular. “É tudo uma questão de interesse”, ressalta.

A nota da prova pode valer uma vaga em uma das 83 universidades públicas que aderiram ao Enem para o próximo ano. O Ministério da Educação (MEC) prevê que 83 mil vagas serão disponibilizadas para o primeiro semestre de 2011 por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A ferramenta foi criada em 2009 e é por meio dela que os participantes do Enem se inscrevem e podem ser selecionados para uma dessas instituições. A previsão é que o Sisu entre no ar em janeiro, logo depois da divulgação dos resultados do exame.

O Enem também é pré-requisito para quem quer tentar uma vaga no Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em faculdades privadas. Para participar é preciso atender a critérios de renda e ter cursado todo o ensino médio em escola pública. As inscrições para o ProUni também só começam depois que os resultados do Enem estiverem publicados.

João Manoel Moreira, 17 anos, também aluno do Cean, quer usar a nota para conseguir uma bolsa do ProUni. “Pretendo fazer química orgânica, um curso que não existe na UnB. Espero conseguir a bolsa porque no meu caso só restam as particulares”, explica.

Hoje, as provas serão de ciências humanas e da natureza, cada uma com 45 questões de múltipla escolha. O exame começa às 13h (horário de Brasília) e terá duração de quatro horas e meia. Os portões de acesso serão fechados às 12h55. A recomendação é que os participantes cheguem aos locais de prova com uma hora de antecedência.

Amanhã os candidatos serão avaliados em códigos e linguagens e matemática, além da redação. As duas provas também têm 45 questões cada. O exame tem início no mesmo horário, mas com uma hora a mais de duração.

Os participantes não podem esquecer de levar o cartão de confirmação do Enem - que foi enviado para a casa de cada candidato - e um documento oficial com foto. Valem carteiras de identidade e de Trabalho, habilitação ou passaporte. Também serão aceitas cédulas de identidade emitidas por conselhos ou ordens de classe. Para preencher a folha de respostas, só será aceita caneta esferográfica de cor preta. O uso de lápis, borracha e apontador durante a prova está proibido, assim como relógios e celulares.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL